sábado, 21 de novembro de 2009

Capítulo 2 – O grande plano

Se você chegou a ler e examinar os posts anteriores na ordem, deve, à esta altura, estar convencido de que existiu de fato um false-flag (‘falsa bandeira’): um ataque do governo americano sobre seu próprio solo.

Como contextualizar este false-flag?

O atendado do 11 de setembro se encaixa em uma série de sistemas de controle, facilitando, em última instância, a concentração de poder.

Esta técnica foi batizada de problem-reaction-solution. Primeiro apresenta-se um problema, nestes casos um problema que ultrapassa as fronteiras nacionais. Depois apresentam-se soluções para este problema. Tais soluções são os facilitadores da concentração.

Obviamente os problemas são pensados sobre as soluções. Se a organização quer controlar as reservas mundiais de petróleo e oleodutos, da qual depende praticamente toda a logística mundial, inclusive a de alimentos, o problema criado deve tal que sua solução envolve a necessidade de controle da região do Oriente Médio.

Após a queda da União Soviética, elementos do governo americano buscavam abertamente a hegemonia militar sobre o globo e montavam estratégias de barrar o crescimento de potências militares emergentes. Esta agenda americana é abraçada pelo instituto “Project for the New American Century” e detalhada no documento Rebuilding America’s Defenses

Os fundadores (1997) deste instituto incluem:
  • Donald Rumsfeld – Secretário de Defesa (Ford, 1975-1977 / Bush Jr., 2001-2006)
  • Dick Cheney – Secretário de Defesa (Bush Sr. 1989-1993), Vice presidente (2001-2009)
  • Paul Wolfowitz – Vice-secretário de Defesa (2001-2005) / Presidente do Banco Mundial (2005-2007)
  • Jeb Bush – Irmão do presidente George Bush, Governador da Flórida (1999-2007)
  • John Bolton – Sub secretário de controle de Armas e Segurança Internacional (2001-2005), Embaixador dos EUA nas Nações Unidas (2005-2006)

Entre outros integrantes do governo Bush Jr. (2001-2009). Este era o grupo que iria subir ao poder no ano seguinte à elaboração do documento.

Para a implementação desta revolução militar, como descreve o pdf, seria necessário um evento catalizador, como um novo Pearl Harbor (como é conhecido o ataque surpresa japonês à frota americana na baía de Pearl Harbour, durante a Segunda Guerra o que motivou a entrada dos EUA no conflito).



Ou seja, a solução para o problema vindouro do 11 de setembro, já estava pronta e documentada.

Na análise do documento ‘Rebuilding America’s Defenses’ fica claro que a intenção da instalação das bases na Colômbia nada têm a ver com o tráfico de drogas. A intenção já foi explicitada: dominação mundial por meios militares pura e simples.


Extras:

Um contexto extenso do terrorismo de 11 de setembro:



Sistemas de controle ‘catalizados’ pelo ataque de 11 de setembro
  1. Controle das reservas de petróleo
  2. Corrupção coorporativa (de empresas americanas) com a ativação da guerra que não tem data para acabar
  3. Instalação das bases militares americanas permanentes na região e no mundo
  4. Limitação das liberdades individuais domésticas
  5. Surveillance (vigília sobre a população civil global)
  6. Tráfico de heroína (reestabelecido com o cultivo da papoula na região) para o financiamento das ‘black operations’.